Desde que me entendo como
um ser democrático, ouço a mesma desculpa: “não temos em quem votar”. É a
justificativa mais torpe para esconder o gosto coletivo pela corrupção eleiçoeira.
Irmã gêmea do “rouba mais faz” e prima legítima do “é dando que se recebe”.
Frases deste tipo se transformam em bordão, de tempos em tempos, e servem para
esconder (ou pelo menos tentar) a corrupção de eleitoras e eleitores. Enfraquecem
a democracia e jogam toda a responsabilidade pela falta de ética para os políticos.
Se há políticos corruptos que voltam periodicamente ao parlamento é porque são alimentados
pela mente (e pelos votos) corruptos dos eleitores. Antes de condenar um político
corrupto, ponha a mão na consciência (se é que tens). Talvez o início da
corrente da corrupção tenha começado em você.
Antigamente #foratemer, hojemente #temergolpista!
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