quinta-feira, 15 de março de 2018

A insanidade da morte comemorada


A sensação que tenho ao ler o que certas pessoas que conheço escreveram após a execução da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) é da mais pura vergonha. Creio que, se cruzasse com alguns deles hoje baixaria os olhos. Certamente, não por covardia, mas, para me conter diante do asco que, também, agora sinto. É asco misturado com nojo. Talvez eu vomitasse, ou cuspisse para o lado. Quem sabe, não seria mais uma vítima, porque, certamente, teria vontade de que alguns respingos deste asco fossem na cara destas pessoas. Pessoas nojentas, de almas imundas, comemoram a morte da vereadora nas redes sociais. Não entendem, ou se fazem de moucos e surdos, que a luta dela era para que ninguém, muito menos ela, fosse executado nas ruas sem direito a um julgamento justo. Pelo Estado democrático de direito que tanto dizemos defender. Policial não pode, porque está na rua, se transformar em juiz, em júri, em tribunal e, na hora, decidir que alguém ficará vivo ou morrerá. Eis o cerne da questão, insanos. Para a alma de alguns de vocês, arder no fogo do inferno é pouco!

Antigamente #foratemer, hojemente #temergolpista!

Visite também o Blog de Educação do professor Gilson Monteiro e o Blog Gilson Monteiro Em Toques. Ou encontre-me no www.linkedin.com e no www.facebook.com/GilsonMonteiro.

Nenhum comentário:

Postar um comentário