O capitalismo tem armadilhas muitos sutis. Não é
para qualquer um entendê-las, muito menos, escapar delas. Duas são basilares: a
competição individual e o mérito. É como se todos nós estivéssemos em uma próspera
Fazenda, puxando os arados no lugar dos bois. Ainda que educadamente (como o
fazem agora) o dono nos incentiva: “trabalhem, trabalhem arduamente que, quem
mais se destacar, será o capataz, quando ele morrer”. Vejam só a bondade,
leitores e leitoras. “Trabalhem arduamente...quem mais se destacar”. Competição
individual e mérito como ingredientes para “o sucesso”. Você só terá de esperar
“o capataz morrer”, ou quem sabe, perder a confiança do dono da Fazenda. Claro,
isso se o dono não quiser, também “reconhecer o trabalho” do capataz e
demiti-lo para que um de nós “ascenda, por mérito” e vá ocupar o lugar do
capataz, trabalhando mais e ganhar menos, para demonstrar o quanto somos gratos
ao dono. Fácil entender? Não para muitos que, sem perceber, não largam nem os
arados nem os patrões.
Antigamente #foratemer, hojemente #temergolpista!
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