A entrevista do comandante do Exército, general Eduardo
Vilas Boas, não me causa nenhum tipo de espanto. Desde as eleições de 2013,
quando começaram os protestos contra a vitória de Dilma Rousseff (PT), alertei,
neste mesmo espaço, para o avanço das ideias de ultradireita e para as condições
que o Movimento Brasil Livre (MBL) criava para uma intervenção militar. Este
era o objetivo: a volta dos militares ao poder, de imediato. Com o “acordo”
proposto por Romero Jucá e o impeachment de Dilma, bem como a prisão de Luiz Inácio
Lula da Silva, presidente eleito no primeiro turno, não fosse “o acordo”, o
vetusto militar reformado chegou ao poder como cavalo de troia da elite escravagista
e das forças armadas. Não seria mais preciso o Golpe pelas vias de fato. Ele
seria dado pelas vias de direito. E foi isso o que aconteceu. Foi isso o que o
general confessou. Em suma, já estamos em uma ditadura, ainda vestida. A rainha
só sairá nua se necessário for.
Antigamente #foratemer, hojemente #temergolpista!
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