A ditadura está envergonhada
Nem ousa sair pela calçada
Como foi escolhida pelo voto
Ainda não arrisca ter devoto.
Aos poucos, sairá do ninho
Como em um voo de passarinho
Mostrará todas as suas garras
E obrigará desfilies de fanfarras.
Rezaremos antes da refeição
Continência ser nossa obrigação
O militar terá de ser condecorado
Sempre que passar ao nosso lado.
Posso não me dar por vencido
Mas, o que disser, será proibido
Quando a dita senhora resolver
Sair de casa e nos envolver.
Com sua garras e dentes afiados
Muito serão mortos e condenados
A fenecer em nome da Nova Era
Do velho atraso, também pudera.
Pobres moços, burros enrustidos
Nossos direitos foram suprimidos
A imbecilidade há de grassar
Muitas vidas irão quedar.
Será que um dia nos liberaremos
Desta armadilha que nos metemos?
Enquanto a senhora estiver envergonhada
Ainda poderemos protestar nas calcadas.
Quando perder a vergonha, tirará a roupa
E nos atacará, feito a pior louca
Quando isso ocorrer, quero estar vivo
Terei forças para enfrenta o perigo?
Antigamente #foratemer, hojemente #temergolpista!
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