Preocupa-me o
ressurgimento, ainda que não assumido, de um movimento denominado Tradição,
Família e Propriedade (TFP), fundado em 1960 pelo jornalista católico, Plínio
Correia de Oliveira. Era uma organização católica tradicionalista, conservadora
e anticomunista. O problema que vejo atualmente é a falta do sonho, da utopia,
do desejo de uma sociedade mais justa e igualitária. Depois que o PC do B e o
PT fizeram a opção preferencial pelo capitalismo, a utopia socialista morreu. E
Com a morte dela, a utopia, houve uma adesão quase total a alguns princípios
similares aos da TFP. Ao invés da luta por um processo de inclusão social, o
que se tem hoje, no Brasil, é um processo de adequação aos ditames do capitalismo.
A visão hegemônica antes combatida principalmente por PT e PC do B, hoje
predomina na América Latina. O Brasil assume a postura de potência hegemônica
regional e de “player” no mercado mundial. Isso, ao que parece, transformou os
brasileiros em conservadores de esquerda e de direita. Não vejo mais como
improvável que o povo vá às ruas pedir a volta da ditadura. E, ao que tudo
indica, o nome desse ditador já estaria no bolso do povo. Alguém advinha quem
é?
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