A aventura de atravessar a
Ponte do Bilhão domingo me fez concluir uma coisa: ou o motorista de Manaus
finge muito bem ao dirigir na cidade e engana a todos demonstrando educação e
civismo ou perde qualquer noção de respeito em situações de estresse.
Acostumado a andar quase sempre com a minha máquina fotográfica, deixei a cargo
da mente registrar manobras estapafúrdias vistas, principalmente na ida.
Motoristas impacientes (e era preciso ter mesmo muita paciência para chegar ao
primeiro retorno após a ponte, pois fica a uns três quilômetros) manobravam à
esquerda, a atravessar a vala que separa um lado da pista do outro, em locais
capazes de danificar o fundo do veículo. Quando não, danificavam o próprio
canteiro central, menos de uma semana após a inauguração da via. Os prejuízos
materiais, quaisquer que sejam, nem se comparam aos riscos de acidentes graves
e vidas ceifadas em manobras daquele tipo. Sem contar o comportamento predador
de hordas de pessoas que paravam os veículos no acostamento do lado direito,
abriram o porta-malas, ligavam o som e haja a tomar cervejas e refrigerantes e
a jogar as garrafas e latas ao longo da estrada. Mais que alargar a via de escoamento
rumo a Manacapuru e aos municípios vizinhos, há que se alargar as mentes para
um comportamento mais educado e ecológico.
Visite também o Blog de
Educação do professor Gilson Monteiro e o Blog Gilson Monteiro Em Toques.
Ou encontre-me no www.linkedin.com e
no www.facebook.com/GilsonMonteiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário