terça-feira, 1 de novembro de 2011

Ponte do Bilhão: um show de falta de civismo e educação

A aventura de atravessar a Ponte do Bilhão domingo me fez concluir uma coisa: ou o motorista de Manaus finge muito bem ao dirigir na cidade e engana a todos demonstrando educação e civismo ou perde qualquer noção de respeito em situações de estresse. Acostumado a andar quase sempre com a minha máquina fotográfica, deixei a cargo da mente registrar manobras estapafúrdias vistas, principalmente na ida. Motoristas impacientes (e era preciso ter mesmo muita paciência para chegar ao primeiro retorno após a ponte, pois fica a uns três quilômetros) manobravam à esquerda, a atravessar a vala que separa um lado da pista do outro, em locais capazes de danificar o fundo do veículo. Quando não, danificavam o próprio canteiro central, menos de uma semana após a inauguração da via. Os prejuízos materiais, quaisquer que sejam, nem se comparam aos riscos de acidentes graves e vidas ceifadas em manobras daquele tipo. Sem contar o comportamento predador de hordas de pessoas que paravam os veículos no acostamento do lado direito, abriram o porta-malas, ligavam o som e haja a tomar cervejas e refrigerantes e a jogar as garrafas e latas ao longo da estrada. Mais que alargar a via de escoamento rumo a Manacapuru e aos municípios vizinhos, há que se alargar as mentes para um comportamento mais educado e ecológico.

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