terça-feira, 8 de novembro de 2011

Fritura de ministro virou modus operandi oficial

Inaugurada pelo ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento (PR-AM), quando nadava no óleo do fogo amigo da fritura indelével, a prática de solicitar investigação oficialmente, antes de ser solicitado a se demitir virou regra em Brasília. Agora, quem nada na frigideira feito um pastel de feira pronto para ser abocanhado é o ministro do Trabalho, Carlos Lupi. Ele cumpriu o ritual: participou de reunião no Palácio do Planalto, apresentou documentos negando irregularidades e disse até que fica e vai ver até onde agüentam com essa prática do “denuncismo”. A se levar em conta os últimos ministros que participaram do mesmo ritual, Lupi tem os dias contados como membro do Governo Dilma Rousseff. O que impressiona e causa espanto é essa reforma ministerial feita na marra. Se alguém pode falar em “herança maldita” essa pessoa se chama Dilma Rousseff. Não é exagero dizer: quem tem uma equipe dessas deixada por Lula não precisa escalar nenhum corrupto para mais nada. O time está completo. E já começam a aparecer até os reservas. Simplesmente lamentável esse espetáculo gastronômico de frituras que vem de Brasília.

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