Inaugurada pelo ministro
dos Transportes, Alfredo Nascimento (PR-AM), quando nadava no óleo do fogo
amigo da fritura indelével, a prática de solicitar investigação oficialmente,
antes de ser solicitado a se demitir virou regra em Brasília. Agora, quem nada
na frigideira feito um pastel de feira pronto para ser abocanhado é o ministro
do Trabalho, Carlos Lupi. Ele cumpriu o ritual: participou de reunião no
Palácio do Planalto, apresentou documentos negando irregularidades e disse até
que fica e vai ver até onde agüentam com essa prática do “denuncismo”. A se
levar em conta os últimos ministros que participaram do mesmo ritual, Lupi tem
os dias contados como membro do Governo Dilma Rousseff. O que impressiona e
causa espanto é essa reforma ministerial feita na marra. Se alguém pode falar em
“herança maldita” essa pessoa se chama Dilma Rousseff. Não é exagero dizer:
quem tem uma equipe dessas deixada por Lula não precisa escalar nenhum corrupto
para mais nada. O time está completo. E já começam a aparecer até os reservas.
Simplesmente lamentável esse espetáculo gastronômico de frituras que vem de
Brasília.
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