O domingo, geralmente, é
dia de feira. Se não na feira, passa-se no açougue. Uma das coisas que mais me
incomoda é a forma como os açougueiros tentam empurrar, e quase sempre
conseguem, um pedaço de carne além do que foi pedido. Você pede 500 gramas e o
cara diz “passou só um pouquinho, pode ser?” Uma olhada na balança e lá se vão
700 gramas. Na maioria das vezes você termina por dizer que tá tudo bem, pode
deixar, não tem problemas. E se a fila no açougue está grande, aí é que você se
sente até constrangido em dizer não. E se diz não, eles vão tirando a carne bem
devagar, como se fizessem tudo para a pessoa que está atrás ficasse de olhando.
É como se o errado fosse você ao mandar voltar a carne e levar apenas aquilo
que pediu. Em verdade, trata-se de um tremendo desrespeito ao consumidor, ao
exercício da cidadania. Ora, se você pede 500 gramas é porque precisa apenas de
500 gramas. Esse “passou só um pouquinho” aos olhos do açougueiro, neste caso
hipotético do exemplo aqui apresentado, são exatamente 40% a mais. Nós, consumidores,
normalmente não raciocinamos percentualmente, porém, se todas as vezes que tomarmos
uma decisão de compra alguém levar 40% a mais, ao final do mês, o salário não
cabe nas necessidades de compra. É sempre bom pensar nisso.
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