O assassinato de um
estudante dentro de uma escola de Manaus expõe as vísceras da violência que
grassa na cidade. Durante muito tempo parecia que invadir uma escola e matar os
colegas era algo que só ocorria nos Estados Unidos. Quando um estudante invadiu
a sua ex-escola, no Rio de Janeiro, matou colegas e feriu outros tantos, era
como se lá, pela imagem de violência associada à cidade, fosse o único local do
País no qual fatos como esses ocorreriam. Agora, porém, com a morte desse
estudante em Manaus, percebe-se que aqui, também, a violência, nesse caso, não
em série, chegou às escolas. O fato, mais que tudo, deve servir de alerta para
que haja efetivamente uma política pública de combate à violência em sentido
amplo e na base. Não se trata meramente de se aplicar métodos repressivos. É
preciso dar condições de vida digna às pessoas. Sem isso, estaremos fadados a
lidar com esse fantasma diariamente a provocar o medo coletivo. Se esse medo
transforma-se em pavor, o caos se instala.
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