quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Tinga é vítima de preconceito racial

O time do Cruzeiro, derrotado pelo Real Garcilaso, por 2 x 1 na estreia do time na Copa Libertadores, na última quarta-feira, dia 121 de fevereiro de 2014, não esquecerá, jamais, não a derrota, mas, o lamentável comportamento da torcida adversária quando Paulo César Tinga entrou no gramado, em substituição a Ricardo Goulart. Por ser negro e usar um cabelo no estilo rastafari, Tinga foi hostilizado sempre que tocava na bola, até o fim do jogo, pela torcida, que imitava o som de um macaco. Triste é o povo que joga a dignidade humana na lama numa disputa de futebol. O reprovável comportamento afetou psicologicamente o filho do jogador, que via o jogo do pai e passou a noite inteira a chorar e, no dia seguinte, não quis nem ir à escola. Quem pagará por um abalo desses?


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