Ao chegar ao Aeroporto Internacional
Eduardo Gomes para uma viagem de trabalho a Brasília, encontro um aparato
policial de fazer inveja. O amigo que me levou até comentou: “deve ser bem a
Seleção dos Estados Unidos. Para ter tanto policial assim!”. Entrei, despachei
as bagagens e, pela presença da imprensa e de torcedores, percebi que era a
Seleção Brasileira. Dentro do avião, depois que todas embarcaram, liguei para a
minha filha. Ela disse: “Papai, pede a Marta para fazer um vídeo mandando um
beijo para a Carol Guerra”. Lá fui eu para a minha missão de pai. Marta, a
melhor jogadora de futebol do mundo por cinco vezes, recebeu-me com um sorriso
largo mas disse que vídeo não poderia fazer. Voltei em busca de um papel. Marta
fez o autógrafo com o maior carinho. Só então decidi fazer uma foto ao lado da
mais querida jogadora brasileira. Para a minha surpresa ela pediu meu celular e
fez a selfie. Agradeci e ela inda ficou zoando: “É cara, crachá, é cara crachá,
é cara crachá...” E soltou uma gargalhada. Brincalhona, sem estrelismo, Marta é
de uma simplicidade cativante. Sorte! A mais pura sorte ter conseguido o que
milhões de brasileiros sonham: uma foto ao lado da Marta. Mais sorte ainda é
cruzar com alguém de tamanha fama com tanta simplicidade!
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