sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Do dedo-duro ao informante

O Brasil de agora e um País muito parecido com o Brasil de 1964. Pelo menos em relação a uma das figuras mais nocivas e nojentas que pode existir: o dedo-duro. Mas, não é que o dedo-duro reapareceu com uma nova roupagem! No Brasil atual, verde-amarelo CBF, dedo-duro ganhou status de delator. Quando pensei que já tinha visto de tudo, aparece-me, no Teatro da Condenação de Dilma Rousseff (PT), a figura do informante, antes, testemunha. Mais uma aberração dos tempos atuais: no campo do crime, informante, nem de longe, é testemunha. Ao contrário, o informante é sempre uma figura da escuridão, que não aparece nunca. Muito similar à figura do dedo-duro, o moderno delator. Difícil de entender tanta aproximação forçada.


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