Ainda sobre o vazamento de conversas entre o atual
então juiz da Lava Jato, Sérgio Moro, e o Procurador da República, Daltan
Dalagnol, duas coisas me impressionaram: os argumentos do agora ministro da
Justiça e da Cidadania, Sérgio Moro, e o depoimento do Ministro do Supremo Tribunal
Federal (STF), José Roberto Barroso. Vivi para ver, pois pensei que isso,
talvez, nem aconteceria, Moro a usar argumentos similares aos dos réus que
condenou: “não me lembro” e “nem sei se são verdadeiras as conversas”. Já o
ministro do STF se negou a falar sobre o assunto “porque juiz não fala antes” e
“só fala baseado nos autos”. Há uma perigosa linha de pensamento na justiça brasileira,
que ganha corpo entre o brasileiro verde-amarelo CBF, de que “os fins
justificam os meios”. E quando isso ocorre, o estado democrático de direito
resta esfacelado. O que aconteceu, se as conversas forem mesmo comprovadas, é
como se o árbitro combinasse, antes do jogo, que o time tal levaria o título
enquanto o outro seria eliminado da competição. Colocar isso no rol da
normalidade do exporte é similar ao que o ministro tem feito. Nem o treinador
do Flamengo, Abel Braga, com um excelente trabalho realizado no clube, resistiu
a duas entrevistas dadas por ele após as derrotas, para o Internacional e o Atlético
Mineiro. Considerou ser “normal” perder para os dois times: imagine se uma
torcida descobre que o resultado do jogo foi combinado? Jamais deveria ser
considerado normal.
Antigamente era #foratemer, hojemente é
#forabolsonaro!
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