De tanto ser importunado pelos “representantes bancários”
tomei uma decisão: vou solicitar logo a emissão deste cartão. Assim, paro de
ser importunado, pensei eu. Gastei um tempão grudado ao telefone para que a moça
do telemarketing lesse, de novo, tudo o que já havia me dito na “hora de
conquistar o cliente”. No último item que eu deveria autorizar, no entanto, era
que o banco me disponibilizasse 90% direto na minha conta-corrente. A título de
“disponibilizar antecipadamente” o valor do limite até o cartão chegar, “para o
caso de uma emergência”, o que o banco queria era me forçar a fazer um empréstimo
com o valor total equivalente do meu limite. “Se o senhor não precisar, no
final do período, paga o valor total da fatura e pronto”. Negativo, eu deixo o
dinheiro na minha conta e terei de pagar, ao final do período, o valor dos
juros, ainda que não tenha utilizado um centavo do dinheiro disponibilizado.
Eis a arapuca: eles praticamente obrigam você a fazer um empréstimo utilizando
todo o limite possível ainda que você não precise ou não queira. Apostam,
certamente, que, com o dinheiro em conta, você perde o controle, começa a usar
e passa a pagar juros por um longo período. Não se deixe enganar!
Antigamente era #foratemer, hojemente é #forabolsonaro!
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