segunda-feira, 13 de julho de 2020

A creolina contra a COVID-19

Em tempos de pandemia, os protocolos são aceitos ou contestados até de forma virulenta. Como cientista, tenho o dever de me pautar pela ciência. Logo, não posso sair por aí defendendo o uso da cloroquina ou qualquer outra medicação que não esteja referendada pelos padrões da ciência médica tradicional. Na prática, porém, nenhum de nós, inclusive eu, segue cegamente a medicina e os médicos. Em dado momento da minha vida, por exemplo, tive uma crise de ameba que me obrigada a dormir curvado, apertando a barriga. Os medicamentos tradicionais não me curaram. Foi preciso a minha mãe, Clotilde Alves Vieira Monteiro, me convencer a tomar as “pílulas do padre Paolino”. Ele era o pároco, em Sena Madureira, e recebia medicações diretamente da Alemanha. Não fosse ele, penso que teria sido consumido pela ameba. Mais recentemente, como menos dificuldade, fui diagnosticado com ameba e giardia. Tratamento prescrito pelo médico: o vermífugo anitta. Tive uma reação tão forte ao medicamento, com alergia e tosse, que “quase embarco”. Na Feira da Manaus Moderna, comentei aos amigos que nem cerveja poderia tomar mais, pois as amebas me consumiam. E a medicação prescrita pelo médico tinha “me adoecido mais”. Um dos amigos da feira me disse que “sempre usava” gotas de creolina no leite. Descobri que no Mercado Adolpho Lisboa se encontra “pilulas de creolina”. Não pensei duas vezes: comprei e as tomei de imediato. Hoje, mantenho a rotina de tomar “pilulas de creolina” para “fazer uma limpeza” das possíveis verminoses. O certo é que posso até estar fazendo algum tipo de mal a mim, mas, a creolina tem me salvado, no mínimo, da ameba e da giardia. Devo deixar claro que aqui, não estou criando nenhum tipo de protocolo. Ontem, porém, ao conversar com meu irmão, ele me disse que em Sena Madureira, há médicos prescrevendo um coquetel de ivermectina, azitromicina e zinco. Também disse que “há gente tomando creolina”. Claro, disse isso porque sabe que tomo há um bom tempo e não tenho nenhuma intenção se sugerir que creolina pode ser usada para a cura ou a prevenção da CONVID-19. É mister esclarecer que creolina é um desinfetante de pocilgas, estábulos e galpões. Também é usada para a preparação de cirurgias em animais e no tratamento de bicheiras (milases). A creolina é um potente bactericida de ação comprovada contra a salmonella, pseudomonas aeruginosas, staphylococcus aureus, listeria monocytogenes e escherichia coli. Se garantem que até a cloroquina e a invermectina pode, no mínimo, serem usadas para “prevenção” da COVID-19, não seria, também, interessante, que médicos e cientistas começassem a estudar os efeitos da creolina sobre o vírus? Às vezes, as grandes descobertas científicas nascem de teses inicialmente absurdas.

Antigamente era #foratemer, hojemente é #forabolsonaro!




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