Nosso machismo estrutural é tamanho quem nem temos consciência de o quanto podemos machucar alguém, em geral, e uma mulher, em particular. Brincadeiras que fazemos, às vezes, ao embalo de um drink, são carregadas de preconceito e machismo. E não é com punição, processo ou prisão que mudaremos o mundo: é com tomada de consciência de nós homens (e das mulheres, também) de o quanto “naturalizamos” a violência verbal. Há mais de um ano, em uma festa de Natal, sobre uma pessoa que estava na festa, comentei: “Fulana de tal passou do ponto”. Trocamos risadas entre nós e ponto final. Ontem, fui alertado (pela minha filha Carolina Guerra Monteiro) de o quanto esta “piada” dói e machuca. Ela me chamou a atenção de o quanto ainda sou machista. Deu este exemplo como o de machismo estrutural. Aprendi mais uma no meu lento processo de “desmachização”: há ofensas que você comete que nem tem consciência. Ainda bem que não falei alto e a pessoa não ouviu. É doloroso demais! Para transformar o mundo, você precisa se transformar!
Antigamente era #foratemer, hojemente é #forabolsonaro!
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