A passeata realizada ontem pelos humoristas contra um artigo da Lei Eleitoral que proíbe que sejam feitas sátiras de candidatos no período da campanha é uma reação mais que justa contra o avanço da censura no País. O humor é uma das formais mais sagradas de se manifestar a indignação com plena liberdade. O problema é que muita gente, tanto nos governos de Brasília quanto do Amazonas, tem um viés de extremo autoritarismo. O controle da mídia, para eles, é como o oxigênio: garante a sobrevivência política. Em não se encontrando nada mais cortante que o humor, que se calem os humoristas. Querem usar o centralismo democrático até para controlar as piadas no País produzindo uma delas? Se não reagirmos em cadeia, calam os jornalistas, os professores, os humoristas, enfim, calam a sociedade. Para grande parte deles o povo só serve mesmo como massa de manobra e para digitar alguns números no dia das eleições. Mais nada!
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