Ontem falei que ficava espantado com a falta de combatividade política dos dois principais candidatos às eleições no Amazonas pela subserviência total ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Mas, o silêncio do Ministério Público Eleitoral (MPE) diante das manobras usadas, principalmente por quem está no poder, para a compra de votos é perigoso. A democracia sai ferida de morte quando uns possuem mais direitos que os outros. A ação das Organizações Não-governamentais (Ongs) ligadas aos políticos desequilibra o jogo. Ainda mais quando são usadas artimanhas de todos os tipos como até a distribuição de casas-de-farinha, motores de rabeta e, pasmen, o absurdo dos absurdos, a distribuição de verbas públicas para essas entidades puramente assistenciais. Foram mais de R$ 7 milhões às vésperas das eleições e ninguém diz um “a”. Se isso não caracteriza a compra de votos, o que mais será? O silêncio do MPE, dos candidatos e oposição e da sociedade tornará o jogo extremamente desequilibrado.
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