Distribuir motores de popa, casas de farinha e outros bens similares em época eleitoral e ainda dizer que esse tipo de prática é similar a Bolsa Família é de um cinismo que beira a canastrice. Mas o juiz eleitoral do município de Apuí (a 453 quilômetros de Manaus), Jeferson Galvão de Melo não caiu na conversa do pessoal do Idam. Só falta o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Amazonas aceitar o argumento de que a distribuição de motores de popa e casas-de-farinha é mesmo similar ao Bolsa Família. Como se não bastasse o bolsa floresta? A democracia sai ferida de morte com esse tipo de prática. Loas devem ser lançadas ao juiz de Apuí que não se curvou ao poder e a força econômica de quem está no poder. Usar a estrutura das secretarias e órgãos complementares é de uma covardia tão grande que, no fundo, só pode mesmo ser combatida pela sociedade no dia 3 de outubro. Todos estejamos em estado de alerta.
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