Políticos ditos de esquerda e de direita, no Amazonas, são, no fundo, seguidores da prática populista engendrada por Plínio Coelho, levada a cabo por Gilberto Mestrinho e lapidada ao extremo pelo grupo político que hoje domina o Estado. Por terem militado à esquerda, sabem como ninguém como agradar a tal esquerda moderna: com cargos e favores. Convicções são deixadas de lado quando surge um cargo capaz de render ganhos em longo prazo. Essa troca gera como resposta uma fidelidade quase figadal. Essa herança maldita transforma a política do Amazonas na mais provinciana de todas. Temos, hoje, a divisão de um grupo político com a mesma gênese do qual Amazonino Mendes se queixa de ser o pai. E dessa família cujo pai é Mendes, fazem parte o PT e o PC do B. Quem poderia acreditar que esses dois partidos habitariam o mesmo teto de Amazonino Mendes a ponto de ele ser o coordenador da campanha de Dilma Roussef (PT) no Estado? A política é mesmo a arte da cara-de-pau e do cinismo.
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