domingo, 8 de agosto de 2010

Pai, profissão esperança

“Que tal,a gente tentar/sorrir e beijar seu rosto/abraçá-lo bem forte e dizer/que bom a gente ter você./Que tal a gente tentar/contar-lhe uma piada/fazer do dia-dia uma festa/pra quem já cumpriu a jornada./É hora de pedir desculpas/por isto ou por mais aquilo/mudar de vez pra azul/o cinza do asilo./Dizer: meu velho/eu nunca esqueci de você/.Eu sei que ele, sorrindo/vai perdoar e chorar./E ao receber um abraço/vai ficar encabulado./Nós não devemos deixar, nunca mais m velho abandonado (Bis). O sucesso de Benito di Paula, “Velho, profissão esperança” dá uma ideia do que o dia de hoje representa para os pais, principalmente os mais velhos, hoje chamados da terceira e da quarta idade.Talvez sirva aos pais da primeira, da segunda e até da terceira idade a refletirem sobre o que vos espera para o futuro. Há algo, porém, que jamais deve ser esquecido por aquele que assume essa missão da paternidade: responsabilidade, doação, verdadeira entrega permanente ao outro, o filho. Sem essa noção, tudo fica a cargo da mãe. E, não importa o núcleo familiar, não importa que não se tenha passado nove meses carregando o filho, a filha ou o híbrido no ventre, ser pai é ter um ventre (virtual) permanente que dá proteção e abrigo não-apenas nove meses, mas, para o resto da vida.

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