Caros leitores e leitoras! Vocês não vão acreditar! Quase não acreditei, mas aconteceu ontem. Por volta de 11h45, meio-dia, vinha da Ufam e peguei o retorno para entrar no viaduto Miguel Arraes. Antes de pegar a avenida Mário Ipiranga Monteiro, pára ao meu lado um veículo importado, muito provavelmente um Sorento, com o vidro do lado direito aberto. O meu estava com o vidro fechado. Possui Insulfilm. Com um ar um tanto preocupado, o Governador do Amazonas, candidato à reeleição, Omar Abdel Aziz (PMN) olhava para o lado direito. Percebi que olhava para o meu carro e que, certamente, não me reconheceu! Olhei-o naqueles segundos. Não senti nem ódio, nem rancor. Em verdade, nenhum tipo de sentimento, apenas indiferença. Peguei o viaduto Miguel Arraes, tomei o cuidado de me certificar que não era seguido e fui em frente. Comentei com meu filho: “Filho, você é capaz de adivinhar quem parou ao meu lado agorinha, em um carro, com o vidro aberto?”. “Omar Aziz, papai”, ele respondeu de imediato. Refleti: é legítimo alguém que o ocupa o cargo tentar a reeleição. Omar Aziz cumpre o papel dele. Não tenho nada contra nem a favor. Só não voto nele. Contra o seu irmão, Amin Abdel Aziz Neto, sim farei o possível para ser indenizado pelos danos morais e materiais que sofri. Hoje, por exemplo, estou com uma crise. Meu ouvido, cuja perda de audição é de 50%, expele uma secreção purulenta em função do tímpano furado. E por isso ele pagará na justiça. Tenho certeza! No mais, o tal encontro de ontem não passou de um acaso. Deste mundo, vasto mundo, como dizia o poeta. Pequeno. Pequeno mundo. Como se comprovou!
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