Ao ler ontem a matéria publicada no jornal O Globo do dia 23 de agosto de 2010 dois sentimentos me incomodaram: raiva e impotência. O primeiro pela possível decisão da justiça de converter em multa ou prestação de serviços à comunidade o processo que envolve Amin Abdel Aziz Neto. Ora, como alguém que invade a Universidade Federal do Amazonas (Ufam) agride um de seus professores e fere mortalmente a liberdade de cátedra e do livre pensamento pode ser punido apenas com prestação de serviços? Quais serviços à comunidade alguém com aquele perfil pode prestar? Será que ninguém se revolta? Será que os homens de bem desta cidade amofinaram? Não é possível que nada seja feito e um dos atos mais truculentos dos últimos anos, incluindo os anos de chumbo da ditadura, seja premiado em uma eleição. Sinto-me impotente, mas acredito em uma força superior capaz de mudar os rumos desse caso. A Ufam não pode dobrar os joelhos e aceitar esse tipo de coisa sem nenhuma reação. Ainda creio na Instituição na qual trabalho. A justiça será feita.
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