Quem leu sobre as prestações de contas parciais dos comitês eleitorais do Amazonas e do Brasil inteiro parece estar diante de histórias da carochinha. Ao que tudo indica, apenas o candidato Henrique Oliveira (PR), aparentemente, diz algo próximo da verdade. É como se tudo fosse uma “terra do nunca” ou, quem sabe, a “terra do tão, tão inocente”. Os candidatos, quase todos, fingem que prestam contas ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE), os juízes, por outro lado, acreditam piamente no que a eles é declarado e a vida segue em frente como se na tivesse acontecido. Qualquer reforma política que não toque do calcanhar de Aquiles do financiamento das campanhas não mudará nada. Por enquanto, todos fingem dizer a verdade, grande parte finge que acredita e a democracia representativa passa incólume pelo teste da mediocridade. Da mesma forma que houve uma comoção nacional pela “Lei da Ficha Suja” há que se romper com esse quadro da mediocridade da prestação de contas na política brasileira. É preciso uma espécie de “Lei da transparência” para as campanhas. Sem isso, a hipocrisia será regra.
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