Ontem, ao retornar de Sena Madureira para Rio Branco, deparei-me, de novo, com cenas lastimáveis: caminhões carregados de toras de madeira e as laterais da estrada completamente queimadas quilômetros e mais quilômetros. Custo a crer que Jorge Vianna (PT-AC), criador da Florestania, seja mesmo sócio de madeireiros do Estado. Dou a ele o benefício da dúvida, mas registro que seria uma das mais decepções, para não dizer irresponsabilidade explícita, se o governador mais popular que o Acre já teve pelo trabalho sério que desenvolveu, tiver a impressão digital em algum envolvimento com madeireiros. Atribuo, as acusações que correm à boca-pequena ao despeito político. Não se pode, porém, quaisquer que sejam os envolvidos, deixar de registrar o problema gravíssimo que a exploração de madeiras, o desmatamento e as queimadas causam ao estado, direta e indiretamente. No dia 16, por exemplo, o Aeroporto de Rio Branco ficou fechado para pousos e decolagens como consequência da fumaça. As empresas aéreas e os passageiros sofrem prejuízos incalculáveis, sem contar o próprio ambiente. O voo 1938 da Gol, por exemplo, atrasou, ontem 2 horas em função da fumaça. Quem conterá esse estado explícito de irresponsabilidade?
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