segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Saudades das balsas no primeiro domingo da Ponte

Depois de ter passado quase seis horas de espera da última vez que atravessei o Cacau-Pirêra, jamais imaginei que no primeiro domingo de funcionamento da Ponte do Bilhão fosse sentir saudades das balsas. Muito provavelmente por falta de planejamento, o que se viu foi uma bagunça generalizada. Os jornais divulgaram que 30 mil veículos atravessaram a Ponte. Ora, em sendo verdadeiro este número, não era para menos. O caos só não ocorreria se antes da inauguração da Ponte a AM 070, que liga Manaus a Manacapuru, tivesse sido triplicada em ambos os lados. Como após a saída da Ponte, do lado de Iranduba, há três pistas de cada lado e apenas uma na estrada, é como se um funil jogasse centenas de carros em uma estrada cuja capacidade técnica é de apenas um veículo em cada mão. Deu no que deu e será sempre assim até que se resolva esse problema ou que as pessoas deixem de ir para Iranduba, Manacapuru, Novo Ayrão e alhures. Desde já, porém, é necessário aumentar a fiscalização em todo o trajeto. Ontem, o que se viu foram motoristas fazendo manobras de retorno por entre as valas que dividem a pista da alça da Ponte até a AM 070. Agora ou se faz uma ação conjunta ou muitas vidas serão ceifadas ao logo da estrada. Minhas saudades das balsas são uma exagero. Com elas, porém, o fluxo de veículos era represado e não se corria tantos riscos de acidades graves.

Um comentário:

  1. Verdade Professor!
    Ontem eu estive na rodovia 070 e pude comprovar a total falta de respeito dos condutores.
    Muita gente em alta velocidade na contramão de direção, motoristas transitando nas "valas" ao lado da pista. Desordem total!
    Não será surpresa se essa rodovia ficar conhecida como "rodovia da morte", pois sem fiscalização ao longo de seu trajeto, a coisa continuará a piorar

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