Quando
vejo as manifestações do médicos contra a "invasão" de profissionais
estrangeiros, ou seja, a proposta de contratação de médicos no exterior para
cuidar da saúde do brasileiro, embora não tenha dados técnicos suficientes para
me manifestar com segurança, fico com algumas pulgas não só atrás das orelhas,
mas também, no corpo inteiro. A primeira delas é: será que os médicos estão
mesmo preocupados com a saúde da população? Lá no fundo, preocupam-se por conta
da possível deficiência na formação destes contratados ou querem, na verdade,
manter a reserva de mercado para os médicos formados no Brasil? A tradição
cartorial brasileira criou a figura da "revalidação dos diplomas"
para barrar a livre circulação de profissionais. Penso que o problema é muito
mais complexo do que se nos apresenta. Não pode ser visto meramente pela lente
da reserva de mercado, assim como, não se deve imaginar a que a contratação de
médicos estrangeiros "salvará" o sistema de saúde brasileiro. É
preciso não relativizar nenhuma das formas de olhar o problema para que se
chegue a uma solução que seja melhor para a população.
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Bebemos a mesma ideia. Para ilustrar a revalidação: aqui em Roraima tem um deputado que tem dupla nacionalidade (Venezuela,a segunda). Uma das suas bandeiras é desburocratização da revalidação. Segundo ele o Brasil não reconheceu seu diploma de ensino médio venezuelano, mas foi aceito nos EUA. Da mesma forma a Venezuela aceito a pós dos EUA, mas o Brasil não. É por aí...
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