domingo, 31 de agosto de 2014

A nova política da intolerância e do atraso

Enquanto a Comissão Justiça e Paz da Arquidiocese de São Paulo publicou nota em "defesa da dignidade, da cidadania e da segurança" dos homossexuais, a candidata do PSB à Presidência da República, Marina Silva, cedeu às pressões do pastor Silas Malafaia e retirou do programa do partido a possibilidade de apoiar o casamento entre homossexuais. Marina, eu que examinava a possibilidade de votar em você, declaro, publicamente, não terás o meu voto. Até a velha e carcomida Igreja Católica reconhece a necessidade de se respeitar os direitos dos homossexuais. Eles são humanos, como nós. Não se precisa ser homossexual para reconhecer o direito deles, como seres, como humanos. Em nome da dignidade humana. Não posso admitir meu País governado pela cabeça de um pastor reacionário com tamanho poder sobre a candidata. Marina, seu recuo diante da visão odiosa do pastor Malafaia talvez seja um reflexo do que você pensa, também, sobre o tema. O Estado brasileiro precisa avançar, entender que deve ser laico e assim permanecer para o todo e sempre. Que Deus nos proteja de todos os reacionários. E com a ajuda dos católicos e da Igreja da qual faço parte. Com todo o respeito que se deve ter ao direito de se pensar diferente. Mas, a tal nova política que se nos apresenta é baseada na intolerância e no atraso. Não quero essa novidade para o meu País.


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