As
eleições deste ano deixaram uma lição a todos nós que posamos de futurólogos e analistas
políticos de plantão: a dinâmica da política e tão ou mais complexa quão a
dinâmica da própria vida. E temos exemplos locais e nacionais para
"baixarmos a nossa bola". O senador Eduardo Braga (PMDB), começou com
70% das intenções de votos contra um José Melo (PROS) que tinha meros 1,5%. Não
sei se por soberba ou erros estratégicos de comportamento (ou as duas coisas),
o primeiro terminou em primeiro com apenas 1.500 votos de diferença. Resultado:
está com a eleição praticamente perdida. Na disputa pela Presidência da
República, algo similar aconteceu. Fizeram o possível e o impossível para tirar
Marina Silva (PSB) da disputa. Um acidente a devolveu ao páreo. E ela chegou a
aparecer nas pesquisas com a primeira colocada e Dilma Rousseff (PT) como a
segunda. Aécio Neves (PSDB) era carta praticamente fora do baralho. Marina
Silva se perdeu nas próprias falas e nas alianças, foi vítima sim, com toda
certeza, de um preconceito nacional contra os nortistas e nem chegou ao segundo
turno. E a política, como a vida, comprovaram que a única certeza mais certa
que existe é a possibilidade de mudança. Ninguém e dono de ninguém: ainda bem!
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