quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Fidelidade familiar, infidelidade partidária

Ouvi hoje, em uma das rádios de Manaus, que a deputada Alessandra Campelo (PC do B), eleita com quase 26 mil votos, poderá sofrer processo interno, no partido. De acordo com um dos radialistas do programa matinal de notícias, Campelo, que é cunhada do deputado federal eleito, Hissa Abrahão (PPS), teve seu nome associado aos cartazes de Abrahão, no interior do Estado. Por conta disso, e de acordo com o Estatuto do PC do B, teria cometido "infidelidade partidária". É no mínimo curioso que um candidato a deputado federal, ao demonstrar fidelidade familiar, peça votos, também, para a cunhada e isso seja, na outra ponta, considerado infidelidade. Uma ato de fidelidade, por mais paradoxal que seja, pode, no limite, gerar a perda de uma mandato sob a acusação de infidelidade. Vá entender!


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