Ontem, eu e minha mãe conversávamos sobre o comportamento dos jovens
de hoje em dia, e ela, baseada no velho chavão "pau que nasce torto morre
torto" argumentava que os jovens que estavam no crime e nas drogas
"não tinha mais jeito". Retoquei que não acreditava no ditado. Disse
a ela que o pau que nasce torto a gente coloca uma escorra. E dependendo do
tempo que a escorra permaneça, a correção é para sempre. É muito simples: se
errar é humano, todo ser humano merece uma chance de corrigir seus erros ao
longo da vida. Então me veio à mente o nojento determinismo eleiçoeiro que
centra os discursos nos deslizes cometidos pelo candidato do PSDB, Aécio Neves,
na juventude. Para quem não sabe, Barak Obama também deu suas
"cheiradinhas" na juventude. E isso não o desqualificou como
presidente dos Estados Unidos da América. Quando Dilma Rousseff (PT) participou
das "brigadas terroristas", o fez por acreditar em uma ideia: a
defesa da liberdade. Não sejamos cínicos, por favor! Não temos o direito de
misturar questões pessoas com capacidade política e administrativa de dirigir
um País. O discurso de centrar na vida pessoal dos candidatos ou nos deslizes
na juventude é nojento. Carregado de cinismo e hipocrisia. Que esses não sejam
os critérios que usaremos para decidir em quem votar no domingo.
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