sexta-feira, 24 de outubro de 2014

O nojento determinismo eleiçoeiro

Ontem, eu e minha mãe conversávamos sobre o comportamento dos jovens de hoje em dia, e ela, baseada no velho chavão "pau que nasce torto morre torto" argumentava que os jovens que estavam no crime e nas drogas "não tinha mais jeito". Retoquei que não acreditava no ditado. Disse a ela que o pau que nasce torto a gente coloca uma escorra. E dependendo do tempo que a escorra permaneça, a correção é para sempre. É muito simples: se errar é humano, todo ser humano merece uma chance de corrigir seus erros ao longo da vida. Então me veio à mente o nojento determinismo eleiçoeiro que centra os discursos nos deslizes cometidos pelo candidato do PSDB, Aécio Neves, na juventude. Para quem não sabe, Barak Obama também deu suas "cheiradinhas" na juventude. E isso não o desqualificou como presidente dos Estados Unidos da América. Quando Dilma Rousseff (PT) participou das "brigadas terroristas", o fez por acreditar em uma ideia: a defesa da liberdade. Não sejamos cínicos, por favor! Não temos o direito de misturar questões pessoas com capacidade política e administrativa de dirigir um País. O discurso de centrar na vida pessoal dos candidatos ou nos deslizes na juventude é nojento. Carregado de cinismo e hipocrisia. Que esses não sejam os critérios que usaremos para decidir em quem votar no domingo.


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