quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

A guerra dos periquitos

No dia 20 de outubro de 2011, portanto, há mais de três anos, alertei, neste mesmo espaço, para "A invasão de periquitos no Ephigênio Salles". Nenhum Jornal, Rádio ou TV se preocupou em tentar entender o problema e informar à população. A primeira coisa que se deveria ter trazido para discussão era o fato de que palmeiras imperiais foram postas na frente de um condomínio de luxo sem nenhum estudo sobre os impactos que árvores não nativas daquele porte poderiam provocar. Um deles foi a invasão de periquitos aqui alertada. Falta-nos mais perspicácia para entender que mexer em uma variável, as palmeiras imperiais, pode provocar reações naturais impensáveis: a revoada permanente de periquitos ao lugar. E depois, reações impensáveis mais ainda: a morte dos periquitos. Direta ou por envenenamento. A reação da sociedade é um alívio. Mas, devemos, urgentemente, desenvolver a capacidade de antever os problemas. Para que não cheguem ao nível de uma guerra. Como parece estar, agora, sem que se tenha feito nada, efetivamente, para que o problema seja definitivamente resolvido.


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