Hoje quero falar de coisas
completamente diferentes de o que abordei nos últimos dias. Passei o dia a
buscar algo que me fizesse mudar o tom da prosa. Eis que me aparece, quando me
dirigia para casa, na hora do almoço, um condutor, em um luxuoso veículo. Eu
apressado e ele nem aí para quem estava atrás dele. Falei comigo mesmo: “está
bem ao celular”. Para a minha surpresa o boçal motorista sorvia profundas baforadas
de um cachimbo. Para o ritual, às vezes tirava a duas mãos do volante. Uma
prova contundente e cabal que, nesses casos, fumar além de distrair, destrói o
fumante e ainda pode provocar graves acidentes ou, no mínimo, irritação no
motorista que vem atrás. Além de proibir o uso de celular ao volante, talvez,
agora, se tenha de proibir o uso do cachimbo.
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