O que me chama mais a atenção
nestes tempos de “delação premiada” não é o fato de qualquer dedo-duro ser
alçado à categoria de herói, mas, o desavergonhado cinismo individual e
coletivo. O instrumento da delação premiada, criado, certamente, com bons
propósitos, foi completamente achincalhado no Brasil. Serve aos interesses de
quem acusar Lula, o Partido dos Trabalhares (PT) e Dilma Rousseff. Tudo o que
se diz deste trio, para alguns, é tratado como verdade absoluta. Quiçá, uma
condenação antecipada. Se a delação atinge outras pessoas, inclusive, o
presidente em exercício, Michel Temer (PMDB) ou Aécio Neves (PSDB), o delator
passa a ser um mentiroso. Talvez tenhamos de repensar a delação ou o julgamento
que fazemos dos delatados.
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