Morte aos nordestinos
Sejam meninas ou meninos
No clima de repressão
Morre o Estado-nação.
Pretos a serem atacados
Pelas ruas de São Paulo
Ser forem gays, afeminados
Também tomarão um caldo.
E isso é só o começo
Que passe o segundo turno
Se a ti não tiver apreço
Saio logo é no murro.
E se correr, vou atrás
Em lajes ou na calçada
Nem adianta correr mais
Pois eu te cubro na porrada.
Grite o nome de Cristo
Ele não sabe que eu existo
Hoje me guio pelo faro
Meu ídolo é Bolsonaro.
Com a faca nos dentes
E dois revólveres no coldre
Foi homossexual na minha frente
Mato e espero ficar podre.
Depois empurro na cova
Quero lá saber se é indigente
Nossa mais nova moda
É purificar gente.
Seja preto o nordestino
Quero lá saber o destino
Nada mais me assusta
“Louvado seja Ustra”.
Antigamente #foratemer, hojemente #temergolpista!
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