Ao compartilhar, ontem, o poema “Pátria Fake”, com todos os meus
contados de todas as redes sociais, iniciei um processo de desintoxicação. Parei
para me avaliar: eu estava me tornando tão ou mais nazista e fascista de o quê os
próprios nazistas e fascistas que me abordavam. Tanto pessoal quanto
virtualmente. Era hora de tratar de mim. Qualquer que seja o resultado das
urnas, preciso estar bem para a resistência. Votei no Ciro no primeiro turno
porque considerava que o Partido dos Trabalhadores (PT) precisava fica “na
geladeira” uns tempos. No mínimo, para recuperar a humildade perdida. Não foi o
que o povo brasileiro quis. Paciência. Numa hora destas, porém, enfrento
amigos, parentes e até inimigos pela democracia. Ainda que, no dia seguinte,
volte a “fazer frente ao PT”. Não se trata de uma questão de opinião, mas, humanitária.
De não querer, jamais, flertar com a ditadura, o nazismo ou o fascismo. Se o
brasileiro, na maioria, sonha com isso tudo, eu, particularmente, não flerto
nem com o “neoliberalismo escravocrata”, expressão por mim cunhada para resumir
as ideias defendidas pelo general Mourão e do economista Paulo Guedes. Escolha
quem você quiser, mas, se, a partir de janeiro de 2019 o País sacramentar o
casamento com o nazismo, não estarei na fila dos padrinhos!
Antigamente #foratemer, hojemente #temergolpista!
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