Eu aqui no Aeroporto Internacional de Viracopos, em
Campinas, a tomar meu café-da-manhã. Duas trabalhadoras do lugar, com sotaque
nordestino, “desciam a lenha” nos nordestinos: “só não deu porque os
nordestinos votaram no Haddad”. Impropérios impublicáveis à parte foram ouvidos
de uma delas. Tive de respirar fundo dezenas de vezes para não xingar todas as
gerações de pessoas deste tipo. Ali, na minha frente, estava o novo e típico
ariano brasileiro. Lembrei-me dos ensinamentos da minha filha: “Pais, estas
pessoas só merecem pena”. Pena é um sentimento que me dói. Talvez o ódio seja
até mais digno numa situação destas. Mas, como odiar o próprio ódio? Esta
pessoas representam o ódio do oprimido ao oprimido. Os novos arianos
brasileiros não querem o “branqueamento da raça”, querem sim, a crucificação
dos pobres. Nem percebem que são candidatos à Cruz!
Antigamente #foratemer, hojemente #temergolpista!
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