Demorou, mas, o que previ aconteceu. Depois de muito tempo calados, os fundamentalistas, seguidores mais diretos do presidente eleito deram as caras. Claro, para relativizar a corrupção. Ou melhor, para ser mais justo, as suspeitas de corrupção. O problema são os pesos e medidas utilizadas. As primeiras reações, somo eu previa, são de que R$ 24 mil é pouco. Quem iria “se corromper” só com R$ 24 mil”? Esquecem os R$ 1,2 mil do motorista. Eis um exemplo clássico de relativização da corrupção. O mais grave, porém, é que contra Luiz Inácio Lula da Silva, o Lula, há, também (e nenhum de nos negou até hoje) inúmeras suspeitas de corrupção. Suspeitas (que fique bem-dito), porém, zero de provas. Quando se trata de Lula e os seus, porém, o benefício da dúvida, direito sagrado de qualquer cidadão no estado democrático de direito (por isso falei, no início, em suspeita de corrupção), nunca foi concedido. Qualquer suspeita que recaia sobre alguém do Partido dos Trabalhadores (PT) é tratada por eles como crime comprovado. Quando se trata da família Bolsonaro, no entanto, nós temos o dever de conceder o benefício da dúvida, segundo seus seguidores. O brasileiro verde-amarelo CBF nunca me enganou: queria tirar o PT, nunca, porém, em tempo algum, combater a corrupção.
Antigamente #foratemer, hojemente #temergolpista!
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