O (des) governo que aí se estabeleceu não perdoa
nada nem ninguém que tenha alguma relação com trabalhadores. Depois do ataque
aos sindicatos, ao cortar a contribuição sindical compulsória, agora, mira na
Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Historicamente, a entidade esteve ao lado
das “lutas democráticas” do País. Para o brasileiro verde-amarelo CBF mediano
que este (des) governo representa, a OAB também deve ser “comuna”. Depois de o
próprio presidente Jair Bolsonaro criticar o Exame da Ordem, o novo ministro da
Educação, Abraham Weintraub, promete pôr fim ao “tradicional” exame. Fosse por
razões técnicas, há argumentos de sobra em favor do fim do Exame. No Brasil, pelo
sistema educacional vigente, a formação profissional ocorre nas universidades,
centros universitários e faculdades. Uma entidade de classe definir se alguém
está habilitado ou não a exercer a profissão é um acinte: um brutal ataque à
autonomia das universidades. É como se os cursos superiores, no Brasil, fossem
uma espécie de “pré-vestibular” do Exame da OAB. Não faz nenhum sentido este
monopólio: imaginemos se, além de cursar uma universidade, todas as pessoas tivessem
uma Ordem, Conselho ou algo similar para serem autorizadas ou não exercer a
profissão? Há argumentos técnicos de sobra. Só não se pode aceitar que seja
mera retaliação política!
Antigamente era #foratemer, hojemente é #forabolsonaro!
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