O exército executa um negro com oitenta tiros (por
engano) e o presidente da República calado estava, calado ficou. A única voz a
respeito do assunto foi a do Ministro da Justiça e da Segurança Pública, Sérgio
Moro: “isso acontece”. Acontece não, ministro. Isso só acontece quando as Forças
Armadas e a Polícia estão autorizadas a “atirar para matar”. Não é de se
estranhar que este tipo de autorização, dada às claras durante a campanha
presidencial, e de forma subliminar pelo senhor, ao relativizar o ato do Exército,
venha justamente do senhor, um juiz que condena “por convicção”. Assim como não
é de se estranhar o pouco caso da população que no presidente votou com o “equívoco”
do Exército. Este povo brasileiro verde-amarelo CBF entende que “atirar para
matar” é dever do Estado. Escolherem “isso daí” justamente por este apelo. Uma
turma que não sabe nada a respeito de “estado democrático de direito”. Que não
gosta da democracia. Que precisa de um estado autoritário e matador. Para este
povo, isso daí ainda é pouco. É um povo que quer mais: sangue, tortura e
ditadura!
Antigamente era #foratemer, hojemente é
#forabolsonaro!
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