terça-feira, 9 de junho de 2020

As máscara que viraram pára-quedas

Estava eu em um avião de São Paulo para Manaus, com máscara (descartável), daquelas similares ao TNT. Ninguém sentado ao lado de ninguém. Um passageiro a cada duas fileiras. E eu lá, no meu canto, na minha janela. De repente, a renite alérgica começa a se manifestar. Com todos os cuidados, passo a espirrar sem parar: cotovelo direito, cotovelo esquerdo. Olhos esbugalhados me seguiram. Gritaria geral no ar. Um brutamontes se levanta e começar a gritar. De repente, uma revolta. Sem piedade, abrem uma janela e me jogam para fora do avião. Por sorte, a máscara grudou nas orelhas e funcionou como um para-quedas. Ato contínuo, e baseado na primeira descoberta de uso da máscara, peguei outras duas máscaras que estavam nos bolsos e as coloquei nos dedos da mão direita e da mão esquerda. Funcionaram perfeitamente como pára-quedas adicionais. Não fosse isso, meus leitores e leitoras não estariam lendo esta crônica.

Antigamente era #foratemer, hojemente é #forabolsonaro!

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