Hoje, Dia
Internacional da Mulher, li postagens de gays, lésbicas, machos, fêmeas e afins
carregadas de altas dosagens de machismo e misoginia. Sem contar a má-educação
doméstica e o desrespeito público à figura da Presidência da República. Por
mais que se esteja em um ambiente democrático, respeitar minimamente a figura
de uma presidente contra a qual ainda não há nenhuma prova é o mínimo que se
espera, inclusive, de quem vive defendendo “a ética, a moral e os bons costumes”.
Dilma Rousseff (PT) deve ser respeitada como mulher, como figura humana e como
presidente. Enquanto permanecer no cargo, ela é legitimamente a presidente do
País. Nenhum rito democrático a tirou do cargo. E mesmo que fosse tirada, por
força que qualquer medida, deveria ser respeitada como mulher. Bradar aos
quatro cantos um discurso em favor da moralidade a ponto de chama-la de vaca,
vagabunda e outros adjetivos que a desqualificam é uma demonstração de
selvageria e se caracteriza, a meu ver, como mais uma prova de que há muito
canastrão e calhorda no meio da horda de “manifestantes” que acusa, condena e
pune Dilma com palavras de pessoas cuja educação, inclusive, doméstica, é
altamente discutível. Ainda mais por se tratar do Dia Internacional da Mulher.
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