A resistência
da oposição em aceitar a derrota nas urnas combinada com a “eficiente atuação”
da força tarefa da Operação Lava Jato conseguiu uma proeza: partiu o coração da
Nação Brasil. Estamos em clima de final de novela ou decisão de futebol.
Satanizaram o Partido dos Trabalhadores (PT) a ponto de ninguém mais enxergar
os malfeitos alheios. Para dizimar o PT vale qualquer coisa, inclusive, deixar
que suspeitos, acusados e condenados de corrupção arranquem uma presidente
eleita democraticamente por ter praticado o que se convencionou chamar de “pedaladas
fiscais”. Aquela Brasil lindo e maravilhoso que “não tinha terremotos, as
pessoas não se matavam, não havia ódio de classes” era uma fantasia. O que se
vê é um ódio insano e mortal em relação aos mais humildes, aos que vivem em situação
de risco. As pessoas ficaram tão cegas que são incapazes de ver que por trás das
manobras políticas para apear do poder a presidente Dilma Rousseff (PT) está
uma tríade dos mais corruptos partidos da República. Não querer a queda de
Rousseff nos termos propostos não significa que você defende a impunidade. Que
todos os corruptos sejam punidos na forma da Lei. É apenas isso o que se quer.
Mas, que o Brasil consiga superar o momento tão delicado e ressurja mais
fortalecido. Quando se pensa que o País avançou como sociedade rumo ao reconhecimento
das diferenças, se percebe que voltamos à barbárie.
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