A
desembargadora Socorro Guedes, presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE)
usou um argumento que parece indicar que o judiciário, que quase incendeia o
Brasil, pelo menos no Amazonas, levantou a bandeira da paz. Não acatou a
solicitação de posse imediata do segundo colocado nas últimas eleições, senador
Eduardo Braga (PMDB) e Rebecca Garcia (PP). Um dos argumentos é quase um apelo
à nação: “não precisamos de mais crises, nosso povo precisa de paz”. Seria mais
interesse que a magistrada tivesse recorrido a argumentos jurídicos para
fundamentar a decisão de, na prática, em uma canetada, tornar praticamente nula
a decisão do plenário, que condenou José Melo (PROS) e seu vice, Henrique
Oliveira (SD) por compra de votos. Melo certamente cumprirá o mandato e se o
Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mantiver a decisão do plenário do TRE, na
prática, não terá efeito nenhum pois o governador e seu vice já terão cumprido
o mandato.
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Se forem mesmo cassados ficam inelegíveis por oito anos. Talvez não seja tão em vão assim.
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