segunda-feira, 28 de março de 2016

O judiciário pela paz

A desembargadora Socorro Guedes, presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) usou um argumento que parece indicar que o judiciário, que quase incendeia o Brasil, pelo menos no Amazonas, levantou a bandeira da paz. Não acatou a solicitação de posse imediata do segundo colocado nas últimas eleições, senador Eduardo Braga (PMDB) e Rebecca Garcia (PP). Um dos argumentos é quase um apelo à nação: “não precisamos de mais crises, nosso povo precisa de paz”. Seria mais interesse que a magistrada tivesse recorrido a argumentos jurídicos para fundamentar a decisão de, na prática, em uma canetada, tornar praticamente nula a decisão do plenário, que condenou José Melo (PROS) e seu vice, Henrique Oliveira (SD) por compra de votos. Melo certamente cumprirá o mandato e se o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mantiver a decisão do plenário do TRE, na prática, não terá efeito nenhum pois o governador e seu vice já terão cumprido o mandato.


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Um comentário:

  1. Se forem mesmo cassados ficam inelegíveis por oito anos. Talvez não seja tão em vão assim.

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