O acreano Djalma Batista é
pródigo na leitura política de sua época nas páginas do “Amazônia: cultura e
sociedade”, em terceira edição da Valer. Provoca arrepios e, ao mesmo tempo,
uma indignação extrema, verificar que de 1955 até hoje a política, no Amazonas,
ainda viva de “cambalachos deprimentes” e tenha assimilado cada vez mais as “escolhas
sentimentais”. “... Quanto à política administrativa também demonstramos ter assimilado pouco ou nada a lição da cultura:
nossas eleições, como de resto do Brasil inteiro, quase sempre se fazem através
de escolhas sentimentais ou – o que é muito pior! – por força de cambalachos
deprimentes. Quantas leis, realmente, já se fizeram na Amazônia, visando ao
bem, ao verdadeiro, ao sagrado, ao inconspurcável bem público? Longe de nós,
todavia, qualquer contato com essa senhora política, que não é nem a “respeitável
prostituta”de Sartre...” (grifo nosso). Caro Djalma, conterrâneo do
Acre, será que devo seguir seu conselho, in
memoriam, e confirmar a máxima de que um intelectual não deve participar da
política, mas, criticá-la sempre? Será mesmo que o intelectual deve permanecer
sem qualquer contato com essa tão respeitável senhora? Avaliarei com mais
profundidade, após a leitura desse trecho de Djalma Batista, se devo ou não
catalogar o endereço da dita senhora.
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