Faço coro com o meu colega
Jeferson Coronel quando pede que o voto aberto na Assembleia Legislativa do
Estado do Amazonas (ALE-AM) transforme-se em uma questão da própria sociedade.
Vou mais além, deveria ser uma questão de honra para a sociedade brasileira e
uma cobrança dura em cima dos nossos políticos da “dita esquerda”, que hoje está
no poder. O voto secreto só se justificava no Brasil em função dos resquícios
da ditadura. Era uma forma de proteger nossos políticos progressistas para
conquistar avanços na democracia de baioneta. Naquela época, existiam apenas o
Movimento Democrático Brasileiro (MDB), partido contrário também criado pela
ditadura, e a Aliança Renovadora Nacional (Arena), formada pelos puxa-sacos do
regime militar. Em tal conjuntura, o voto secreto era perfeitamente plausível.
Hoje, os antigos partidos de esquerda usam e abusam do voto secreto para proteger
os seus e se proteger na hora das votações polêmicas nas quais os interesses de
grupos se sobrepõem aos interesses da sociedade e do Estado. Essa é uma
bandeira que todo o cidadão minimamente comprometido com a democracia deveria
erguer. O voto aberto é a certeza de uma democracia limpa e sem cambalachos.
Lutemos por ele para tornar a democracia brasileira melhor. Quem topa?
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