Não me surpreende a
denúncia do deputado estadual Marcelo Ramos (PSB) de que houve tentativa de
fraude no vestibular da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) realizado no
último final-de-semana. É claro e evidente que há o problema das pessoas que “querem
se dar bem a qualquer custo”. Dentre elas estão o professor de física e os
estudantes de medicina da UEA acusados de estarem nas salas de aulas para
fazerem a prova e mandarem o gabarito por celular para quem pagasse R$ 6 mil.
Há, porém, aqueles que foram educados ao longo dos anos para acreditar que só
existe vida e sucesso se você “passar no vestibular”. Agora, em Manaus, nos
processos seletivos da Ufam e da UEA. Enquanto a classe media, bem como toda a
sociedade, acreditarem que a única forma de vida é “passar” em um processo
seletivo esses problemas ocorrerão porque, em regra geral, os fins justificam
os meios. Enquanto aprender e conhecer forem menores que passar, os jovens
cometerão absurdos para entrar na universidade. Temos de mudar a visão da
sociedade sobre o saber e a universidade. Quando isso acontecer, problemas como
esses ocorrerão em escalas menores.
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