O ministro da Indústria, Desenvolvimento
e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, garante que suas explicações sobre as
consultorias feitas antes de ocupar cargos públicos foram convincentes. O Governo
também se diz convencido e até trabalha diuturnamente para blindar mais um dos
seus membros que escorrega nessa maldição que acomete o serviço público
brasileiro: a consultoria. A verdade é que, do professor universitário ao
político, ninguém quer que o tipo de prática seja regulamentado. Prestar
consultoria virou uma festa. Nas universidades, por exemplo, o professor
ministra aulas em outras universidades, rasga completamente o contrato da
dedicação exclusiva e diz que foi consultoria. Políticos usam o mesmo artifício
para distribuir informações privilegiadas. O que fazem? Consultoria. Não
sejamos ingênuos! Nenhum empresário busca um político influente e paga milhões
por nada. Na melhor das hipóteses, a tal prática da consultoria esconde Caixa 2
de campanha ou o pagamento puro e simples por informações estratégicas e
privilegiadas. Especificamente no caso do ministro Pimentel, a nova denuncia é
de uma consultoria fantasma, ou seja, não feita, pela qual ele teria recebido
R$ 1 milhão. É possível que não resista!
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