Não sou daqueles condutores de veículos que
quando vê alguém em uma parada de ônibus ou aglomeração, por exemplo, no início
de uma chuva, ou quando avista poças de água, acelera com um único intento: dar
um banho de água suja (ou até lama) em quem estiver por perto. Ontem, porém,
passei por uma situação dessas involuntariamente. Encostava o carro mansamente
próximo a uma calçada cheia de pessoas, sentadas em alguns bancos, a
conversarem. Tudo teria sido tranquilo se a poça de água suja não escondesse um
buraco gigante, próximo ao meio-fio. A roda direita do carro desabou no buraco
jogando água para os lados e respingando nas pessoas. Morri de vergonha. Até
pensei em sair do carro e pedir desculpas pelo ocorrido. Meu instinto de
sobrevivência, no entanto, falou mais alto. Pela cara que as pessoas fizeram, eu
não seria desculpado de jeito nenhum. Ao final de tudo, os buracos das ruas,
embora não tenham causado nenhum tipo de prejuízo material, deixaram em uma
situação das mais constrangedoras. Chego a imaginar o que não passou a minha
mãe na mente daquelas pessoas. Lastimável!
Visite
também o Blog de Educação do professor Gilson Monteiro e o Blog Gilson Monteiro Em Toques. Ou encontre-me no www.linkedin.com e no www.facebook.com/GilsonMonteiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário